segunda-feira, 20 de julho de 2009

Dia do amigo

Eu continuo pensando que amizade é coisa tao séria que nao deveria existir um dia para ela...

Com a amizade eu aprendi uma coisa muito importante e que vale para qualquer relacionamento humano. A amizade é antes de mais nada criacao de vínculo... é aquela velha história do Pequeno Príncipe, do deixar-se cativar...

Na pós-modernidade nao existe mais um cativar que seja eterno. Os vínculos duram enquanto sao alimentados, enquanto há proximidade física, emocional, afetiva, enfim, existencial. Aquela coisa do "longe dos olhos e perto do coraçao" perdeu grande parte do seu valor. Também nao se vive mais relacionamentos humanos baseados em ideais e valores abstratos ainda que sejam de natureza moral e/ou religiosa.

A sociedade liquida moderna - como a chama Baumann - exige que os relacionamentos sejam cultivados e alimentados constantemente. O apaixonar-se e o desapaixonar-se, ainda pensando com Baumann, acontecem numa fluidez impressionante. Nao há metafísica que resista aos apelos incessantes das novas paixoes.

Portanto, com os amigos e amigas é preciso mais do que nunca criar, cultivar e alimentar vínculos. Enfim, é preciso saber cuidar...

sexta-feira, 6 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher

Diz a Bíblia que a mulher foi feita da costela do homem e no lugar dela Deus fez crescer carne, conforme lemos em Genesis 2,21. Algumas pessoas mal intencionadas buscam nesse mito fundador da humanidade a explicaçao da origem da discriminaçao da mulher. Dizem que a mulher foi feita da costela, carne de segunda - diria o gaucho - e que portanto está mais do que justificado e esclarecido o lugar da mulher na sociedade.
Pra sorte das mulheres e de todos os homens, existem pessoas mais sérias. Os grandes estudiosos e hermeneutas da Biblia concluiram que a traducao nao foi feliz. O mais correto seria afirmar que a mulher foi feita "do lado do homem", ou seja, criada para ser a parceira, pra que o homem nao fique "só" (cf. Gn 2,18). Nem dos pés, nem da cabeça, nem superior, nem inferior, mas do lado, nao da costela. Há uma força simbolica extraordinaria nisso...

É fruto de uma construcao historica a ideia de que a mulher é o sexo oposto. Até a Idade Média a mulher nao era reconhecida como um ser de caracteristicas proprias, o genero feminino nao existia. Era mais importante ter um bom cavalo do que uma boa esposa. Essa concepçao ainda nao foi superada completamente e ainda está arraigada no inconsciente coletivo, inclusive das mulheres. Fico me questionando: se a mulher é o sexo oposto qual seria entao o sexo achegado, adepto, aliado? De quanto se tem noticia apenas dois sexos sao conhecidos, embora sobre as formas de viver a sexualidade se possa tergiversar. Que o DIA INTERNACIONAL DA MULHER ajude o homem a "descer do cavalo" e que a mulher esteja ali do lado para recebe-lo para que juntos possam cuidar de tudo que existe no jardim que outrora se chamava Eden e que hoje se chamar planeta terra, Brasil, etc... Parabens a todas as mulheres.

segunda-feira, 2 de março de 2009

A fome no mundo e a riqueza do Vaticano...


De vez em quando comento com as pessoas sobre meus passeios e impressoes que tive do Vaticano daqueles tempos aureos em que vivi nos seus entornos.
Entao algumas pessoas colocam a seguinte questao: se o Vaticano possui tanta riqueza, tanto ouro nao seria melhor que vendesse tudo e ajudasse os pobres?
Eu respondo laconicamente: NAO!
E depois explico: Vender até que se poderia, mas o problema seria quem vai comprar... Nao existe pessoa no mundo que tenha juntado dinheiro com meios licitos capaz de comprar os bens culturais e materias que o Vaticano possui. Aquilo simplesmente é impagável. E mais: é patrimonio da humanidade e o Vaticano é apenas o guardiao nao auferindo grandes vantagens financeiras.
Serve mais para ostentar uma imagem de Igreja, fruto de um periodo historico e que nao é com certeza a Igreja que o proprio Vaticano pregou no seu concilio dos anos 60.
Contudo ainda que fosse possivel e aceitável a venda do patrimonio ela nao acabaria com a fome no mundo.
O orçamento de um ano do Vaticano corresponde ao que os EUA gastaram em um dia de guerra no Iraque. Nao seria interessante exigir alguma ajudinha deles tambem??
Quanto aos bens do Vaticano, na minha proxima viagem a Roma, eu prefereria encontra-los sob a custodia da Igreja do que ve-los nas maos do Berlusconi, do Bil Gates, dum Sheike ou dum banqueiro golpista. Ou voce preferiria pagar 50euros do que usar camisa e calca pra ingressar no territorio da Santa Sé???

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A ERA DA COMUNICAÇAO E O IMPERIO DO PRESENTE

Indubitavelmente um dos fatores que caracterizam de modo mais decisivo os dias atuais são as novas relações do homem no espaço e no tempo. Essas transformações são marcadas especialmente pela ruptura da concepção do tempo como uns transcorrer com passado, presente e futuro, ou seja, como história que tem um fio condutor que liga o hoje ao ontem ao projeto para o amanhã.
Para compreendermos a difícil relação do homem contemporâneo com o tempo apresentamos dois conceitos desenvolvidos por Fraser (1991) em seu acurado estudo sobre o tempo.
O primeiro se refere ao que se pode chamar do tempo especificamente humano e que o autor define como a nootemporalidade. É a concepção de que “os seres humanos são diversos de todas as outras espécies porque são capazes de compreender o mundo nos termos de um futuro e de um passado distantes, e não somente nos termos das impressões sensoriais do presente.”[1] Em outras palavras é o tempo visto como um percurso que o homem faz rumo a um objetivo que é seu mas que é maior que ele mesmo e do qual cada um contribui a seu modo. E no seu transcorrer a consciência deve estar entrelaçada com o passado para viver e transformar melhor o presente.
O segundo conceito é chamado de sociotemporalidade. Ele se refere ao modo como um grupo social gere o tempo. É “a socialização do tempo que se exprime na sincronização e na planificação das ações coletivas sem as quais nenhuma sociedade pode existir.”[2] Ou seja, o tempo das pessoas que vivem e trabalham em sociedade bem como de todas as ações coletivas do grupo chamado de “socialização do tempo.” É ainda “a criação e a manutenção dos sistemas de valores que guiam a conduta dos membros de uma sociedade, e que devem a sua autoridade a história e aos projetos do grupo...”[3]
A sociotemporalidade ou o tempo social é marcado pelo presente social. O presente social é o tempo necessário que permite as pessoas de um determinado grupo agirem de comum acordo. Ele é determinado pela comunicação que perpassa os membros do grupo e a sua amplitude depende dos recursos disponíveis para fazer chegar a todos determinada mensagem. Não requer esforço perceber que o presente social da sociedade atual é radicalmente diverso daquele em que para comunicar a morte de um membro da comunidade se usava certo tipo de ritmo do sino.
É preciso fazer notar a importância vital do tempo social para qualquer grupo sem o qual não há uma vida social propriamente dita e muito menos um mínimo de homogeneização necessária para a continuidade do grupo. Quer dizer que “a sociotemporalidade é tanto mais desenvolvida na vida das pessoas que fazem parte de uma sociedade quanto mais essas são em relação. Mais a sociotemporalidade é desenvolvida mais os estilos de vida, os valores e as condutas das pessoas tornam-se homogêneas.”[4]
O que se percebe hoje em dia é que os meios de comunicação modernos se tornaram os agentes principais de socialização. Não é mais como um tempo quando a família, a escola e a igreja eram as instituições que dividiam o bolo das informações que se poderia ter acesso. Na verdade a sociedade midiática rompeu com uma característica fundamental dos processos de socialização típica antes do advento desta: a presença física. Antes cada tipo de informação era veiculada num ambiente especifico e fora dele era muito difícil ter acesso a elas. Em todos os períodos históricos anteriores ter acesso a “dois acontecimentos que acontecem ao mesmo tempo pressupunha um lugar físico em que os indivíduos pudessem experimentar a contemporaneidade. O ‘ao mesmo tempo’ implicava o ‘no mesmo lugar’.”[5] Além disso, esse tipo de situação permitia a separação clara entre classes e faixas etárias. Por exemplo, as crianças não tinham acesso ao mundo das informações dos adultos. Com a ruptura da ligação entre colocação física e situação social, “a mídia eletrônica pode começar a confundir a identidade de grupo precedentemente separada, permitindo aos indivíduos de fugir informativamente aos grupos ancorados a um lugar definido e deixando que os estranhos invadem muitos territórios de grupo sem nem mesmo neles entrar.”[6] Dali é fácil concluir que não muda somente a velocidade com as quais as pessoas podem ter acesso as informações, mas também que seus efeitos são perniciosos para a identidade.
O termo fragmentação é constantemente apresentado nas bibliografias que tratam da pós-modernidade como um dos elementos que a caracterizam. De fato a fragmentação é perceptível no mundo das ciências, passando pela educação e pela política até desembocar na ética. Mas é evidente que a fragmentação do tempo joga nisso tudo um papel decisivo. Não se pode dizer que sejam processos indiferentes no sentido que correm paralelamente, porém se fosse possível imaginar uma sociedade em que as pessoas concebessem o tempo como história, sem dúvida os efeitos das outras não seriam tantos e nem mesmo atingiriam níveis tão elevados.
A fragmentação do tempo no mundo contemporâneo ou se preferirmos a redução do tempo a um simples suceder de presentes insere o sujeito num mundo do qual não se sente em condições de governar sua vida pautada em projetos que se fundamentam em valores. Isso porque cada momento oferece as suas exigências peculiares que não raras vezes estão em contradição com o momento anterior. Além disso, viver o momento significa exaurir-lhe todas as possibilidades sob o ponto de vista do prazer, da emoção e do consumo.
O avanço das tecnologias de informação provocou conseqüências não somente na vida prática das pessoas. Influenciou de maneira decisiva a relação do homem com tempo – passado, presente e futuro – a tal ponto que não consegue mais encontrar nele um sentido muito menos uma linha identitária que lhe confira unidade.
A redução do tempo social devida às diversas possibilidades de interação em tempo real oferecidos pelos meios de comunicação – principalmente internet e televisão – criam a “superabundância de eventos.” Na era da comunicação o sujeito quanto mais for imerso nessa rede mais tem acesso a informações e acontecimentos em todos os cantos do mundo. Essa sobrecarga de mensagens que aparecem simultaneamente não permite que sejam elaboradas. Criam uma verdadeira confusão no indivíduo. Porque, por exemplo, ao mesmo tempo em que chega a notícia de um amigo que morreu, pode estar se comunicando com um outro em outra parte do mundo que conta o sucesso obtido na conclusão da sua vida universitária.
Marc Augè que desenvolve essa idéia do excesso na pós-modernidade afirma que “a dificuldade de pensar o tempo deriva da superabundância de acontecimentos do mundo contemporâneo (...). Da nossa exigência de compreender todo o presente que deriva a nossa dificuldade de dar sentido ao passado próximo.”[7] Ou seja, a pessoa é sufocada com um tal número de informações a serem entendidas que não consegue desprender-se do presente e muito menos compreender e atribuir um sentido a elas bem como a história. O autor estende sua análise do excesso do tempo também para a categoria do tempo. O excesso do espaço “é correlato ao restringimento do planeta (...). Mas, ao mesmo tempo, o mundo se abre a nós.”[8] Esse paradoxo se poderia explicar dizendo que em relação a outras épocas a compreensão de mundo hoje é definida e precisa ( como um espaço finito). Por outro lado a possibilidade de deslocamento real e/ou virtual é praticamente ilimitada. Estima-se que num futuro próximo será possível fazer uma viagem de Londres a Sidnei em aproximadamente três horas. Tudo isso graças ao desenvolvimento do chamado turismo espacial. As naves, para encurtar a distancia, saem da atmosfera e retornam a ela exatamente no lugar desejado reduzindo assim substancialmente o tempo da viagem. Paradoxalmente, enquanto o espaço se estende ao globo inteiro o tempo se restringe sobre o presente.
Hoje o ritmo do tempo das pessoas é ditado não tanto por suas opções livres e com base em seus valores. O ritmo de trabalho, principalmente das sociedades mais industrializadas, não permite que as pessoas organizem seu tempo, mas devem submeter-se a jornadas frenéticas e cansativas. Isso acaba por reduzir também a qualidade do tempo fora do trabalho que muitas vezes se reduz ao “consumo” de informações e imagens na televisão ou internet ou então, em atividades de lazer como festas, consumo de álcool e até mesmo droga. Além disso, o tempo considerado bom é aquele em que se pode consumir, e o tempo ruim é o tempo do trabalho (visto como um mal necessário para ter acesso aos bens de consumo) ou então não ter nada pra fazer.
A partir disso podemos perceber que as pessoas vivem um cotidiano privado de sentido. O dia-a-dia do trabalho não é visto como um espaço de realização e como uma contribuição para o melhoramento do mundo. Vive-se a espera de um final de semana para extravasar todas as tensões produzidas não somente pela exigência do cotidiano, mas exatamente porque nele não se percebe o ser real valor que é o de realizar a pessoa como um projeto na história.
O apego exagerado ao presente se expressa na absolutização da máxima de “viver cada instante e cada dia como se fosse o último.” É a idéia muito presente nos jovens hodiernos de aproveitar ao máximo o que cada instante pode oferecer de prazeroso porque o “amanhã nunca se sabe.” O futuro lhe é apresentado como uma ameaça que provém da insegurança, da violência, da falta de empregos. Portanto, não resta alternativa que não desfrutar o presente com tudo que ele possa oferecer sem se preocupar com o passado e muito menos com o futuro.
No campo da eticidade o império do presente apresenta graves conseqüências que compromete sobretudo a subsistência das gerações vindouras. Exatamente porque o homem moderno não se sente responsável pela herança que deixará aos futuros habitantes da casa comum, a Terra, da qual todos são inquilinos e não donos. O ser humano comporta-se como um meteoro rasante que pode destruir vastas extensões de natureza. A missão do ser humano é ser o jardineiro do Éden, que cuida, que faz crescer e protege. Criar essa sensibilidade de ser o “cuidador” do universo e de si mesmo se constitui em um dos maiores desafios de todo e qualquer projeto educativo e pastoral.

[1] FRASER J. T., Il tempo una presenza sconosciuta, 17.
[2] POLLO Mario, Animazione Culturale, 37.
[3] FRASER J. T., Il tempo una presenza sconosciuta, 187
[4] POLLO Mario, Animazione Culturale, 37.

[5] JEDLOWSKI Paolo, Un giorno dopo l’altro: la vita quotidiana fra esperienza e routine, Bologna, Il Mulino, 2005, 68.
[6] MEYROWITZ Joshua, Oltre il senso del luogo: come i media elettronici influenzano il comportamento sociale, Baskerville, Bologna, 1995, 93
[7] AUGÈ Marc, Nonluoghi. Introduzione a uma antropologia della surmodernità. Eléuthera, Milano 1996, 32 e 33
[8] Ivi, 33

Ser criança...

Estou repetindo o post do dia da criança do ano passado... mas ele me diz tanto que vale a pena ver de novo

Voces dizem
È cansativo estar com as criancas. Voces tem razao.
E acrescentais:
Porque é preciso colocar-se no nivel delas, abaixar-se, inclinar-se, curvar-se, fazer-se pequeno
Ora, voces erraram!
Nao é isso que mais cansa
È antes o fato de sermos obrigados a elevar-nos até a altura dos sentimentos delas

Esticar-se, alongar-se, levantar-se na ponta dos pés.
Para nao feri-las...

Janusz Korczak
O autor é um pediatra polaco que nasceu em Varsovia em 1878 e morreu no ano de 1942 no campo de exterminio de Treblinka, junto com duzentas criancas do orfanatrofio dirigido por ele.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

O pobre e a pobreza, eu e a certeza (segurança)...


Nos dias 26 a 29 de julho um grupo de professoras da Rede La Salle concluiu seu programa de formacao. E o desafio era de construir um projeto de vida fazendo uma experiencia de insercao com os pobres. A casa escolhida foi o CEPA (Centro de Espiritualidade Padre Arturo) do bairro Santa Marta em Sao Leopoldo.
A mim coube a nobre missao de coordenar esse retiro. Nao foi um retiro na acepcao tradicional do termo - uma "fuga mundis" - mas ao contrario um mergulho no mundo do pobre.
Entre as muitas aprendizagens gostaria de partilhar apenas uma:
Eh impressionante como nos - os nao pobres - temos dificuldades para entender os pobres. Estou convencido de que grande parte dessa dificuldade provem das nossas certezas e segurancas. Certeza de que nao vai faltar luz, agua, comida, escola, roupa, internet, chuveiro eletrico, dinheiro... certeza de quando chove a casa nao alaga, a goteira nao aparece e o sapato nao vai sujar de barro...
Nao seriam as nossas segunrancas as responsaveis pela imcompreensao e julgamentos que fazemos do pobre? Por isso para "quebrar esse paradigma" nada melhor do que fazer a experiencia que o pobre faz com frequencia. Foi isso que tentamos fazer nesse fim de semana...
Cada um teve que se desarmar, abrir mao de suas certezas e segunrancas e mergulhar no mundo do pobre e da pobreza...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

CARTA AO INQUILINO

Senhor morador!

Gostariamos de informar que o contrato de aluguel que acordamos ha bilhoes de anos atras esta vencendo. Precisamos renova-lo, porem temos que acertar alguns pontos fundamentais:

1. Voce precisar pagar a conta de energia. Esta muito alta! Como voce gasta tanto?

2. Antes eu fornecia agua em abundancia, hoje nao disponho mais desta quantidade. Precisamos renegociar o uso.

3. Porque alguns na casa comem o suficiente e outros estao morrendo de fome, se o quintal é tao grande? Se cuidar da terra vai ter alimento para todos! (Hoje no mundo, ha 820 milhoes de pessoas passando fome; entre elas, 178 milhoes de criancas, conforme dados da FAO de 05/06/08)

4. Voce cortou as arvores que dao sombra, ar e equilibrio. O sol esta quente e o calor aumentou. Voce precisa replantar novamente!

5. Todos os bichos e as plantas do imenso jardim devem ser cuidados e preservados. Procurei alguns animais e nao os encontrei. Sei que quando aluguei a casa eles existiam...

6. Precisam verificar que cores estranhas estao no ceu! Nao vejo o azul!

7. Por falar em lixo, que sujeira, hein??? Encontrei objetos estranhos pelo caminho! Isopor, pneus, plasticos...

8. Nao vi os peixes que moram nos rios e lagos. Voces pescaram todos? Onde estao?

Bom, é hora de conversarmos. Preciso saber se voce ainda quer morar aqui. Caso afirmativo, o que voce pode fazer para cumprir o contrato?

Gostaria de ter voce sempre comigo, mas tudo tem um limite.

Voce pode mudar?

Aguardo resposta e atitudes.
Sua casa, A TERRA